Só Susana

Quando o vento e a tempestade revolve e destroi aquilo que nós pensávamos que era a nossa terra, o nosso chão...não temos outra alternativa do que tornarmos o próprio vento...e o vento sente a dor em que a árvore vibra sempre que uma folha cai, e o vento sabe que não é a brisa que espalha o pólen das flores, nem é a brisa que dança com as ondas do mar...o vento tem muito de dor porque ele quer agarrar cada grão de areia das dunas que penteia, quer sentir eternamente o perfume das rosas, o vento quer ser sentido e lembrado nas noites quentes de verão. Essa é a dor do vento...que ama numa entrega total e por isso mesmo continua sendo vento...passando...libertando...tocando...e assim tem sido este meu processo que culmina hoje...em que abri as mãos, em que mergulhei fundo em mim, em que me segurei ao leme em forma de coração que tenho cá dentro não para encontrar outro chão mas para viver momento a momento, integrando em mim a Mulher que Sou. E há tanto em mim de Mulher como de Anjo...e tenho convivido e amado esse Anjo em mim nos últimos anos, mas, a Mulher estava esquecida e despertou com o vento. E amo e admiro profundamente essa Mulher. Só Susana é isto: Só e pura simplesmente Susana..nem mais nem menos...sem ser preciso mais nada.

E faço-te um convite: Conhece-me. Sou mais fácil de conhecer através de um abraço. Consegues sentir a minha essência na minha gargalhada. E a minha Alma numa conversa sobre tudo e sobre nada. Eu Sou...e partilho-me assim, tal e qual como Sou.